
Desde o 1º ano de vida da criança, a afetividade e a cognição estão presentes nas diversas situações. Seja no choro, na alteração da respiração, batimentos cardíacos , no aprender a andar, sentir medo entre outras sensações. Observando as dificuldades de aprendizagem encontradas nas classes dos anos iniciais, acarretando retenção por mais de três anos no mesmo ano de escolaridade, é necessário que pais e educadores , compreendam que as práticas precisam ser repensadas e readaptadas frente às necessidades que a sociedade contemporânea nos impõe. Mas é preciso que o sistema caminhe juntamente com a nova demanda apresentada, possibilitando que os educadores tenham condições de trabalhar de forma digna e com resultados satisfatórios.
Essa situação é muito comum nas escolas, o que retrata a realidade sociocultural e a dificuldade dos educadores em lidar com essas situações. Não podemos falar em aprendizagem sem levar em consideração a questão familiar e a política que gera desigualdades . Esses fatores sociais, pedagógicos , culturais e familiares afetam de forma significativa o processo de aprendizagem.
É importante que pais, educadores e gestores identifiquem esses fatores para que sejam elencadas estratégias para que as relações afetivas sejam estabelecidas reorientando assim as singularidades de cada criança.
Por Rose Lourenço.